Ela foi pelo meio fio tentando buscar a vida que deixou escapar de suas mãos, mãos de areia marcada, semente de esquecimento. O pai que não havia sentido, numa chaminé que não se via, sem perfume, sem ternura,
quem era ele?
Em uma lata no ângulo da rua sua ceia fazia. Em uma
lata N.
Real, imaginário, paisagem, pessoas, coisas, abstrato. O espaço humilde de um poeta na alma, sem armas na mão.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
No fim
No fim a Terra dorme,
enorme silenciada.
Numa cilada enorme.
Problema de monstro
com veias de rios.
Despe seus seixos
e se cala, espalha
seus vidros pelo sal,
pela cal, no espelho do mar.
Chora seu pranto sem nuvem
e as estrelas caem,
cai o seu vórtice
e tudo voa dentro dele,
abraço sem ternura,
ergue a crua forma
do que se quebra
e esvai de si.
Terra que vaza
no fim que dorme,
quero sonhar os seus sonhos agora.
enorme silenciada.
Numa cilada enorme.
Problema de monstro
com veias de rios.
Despe seus seixos
e se cala, espalha
seus vidros pelo sal,
pela cal, no espelho do mar.
Chora seu pranto sem nuvem
e as estrelas caem,
cai o seu vórtice
e tudo voa dentro dele,
abraço sem ternura,
ergue a crua forma
do que se quebra
e esvai de si.
Terra que vaza
no fim que dorme,
quero sonhar os seus sonhos agora.
É o mar, figueira de mel.
O sambrasil parteamo sagú que comi
Naqueladeira abaixorei tão poucomemorei
Tão bela tinha com pé pequei notei dançanbrasil
Som que se encontranto canta os passarinhos
Amor verdadeirois é o mar, figueira de mel.
Amando-se no leitocioso amargotejosé
Esquecentindoendo a moçabia arte fazer
E o som que alimentantoca lá do fim do mar
Som que se encontranto quanto meu destino
Amor verdadeirois é o mar, figueira de mel.
Naqueladeira abaixorei tão poucomemorei
Tão bela tinha com pé pequei notei dançanbrasil
Som que se encontranto canta os passarinhos
Amor verdadeirois é o mar, figueira de mel.
Amando-se no leitocioso amargotejosé
Esquecentindoendo a moçabia arte fazer
E o som que alimentantoca lá do fim do mar
Som que se encontranto quanto meu destino
Amor verdadeirois é o mar, figueira de mel.
Lua e estrelas
Um dissabor da vida
Céu cimento, corpos com rodas, janelas com botões.
Da Lua e das estrelas o mundo rouba a luz.
Lua e estrelas de antigamente,
de outra forma,
diferentes.
Céu cimento, corpos com rodas, janelas com botões.
Da Lua e das estrelas o mundo rouba a luz.
Lua e estrelas de antigamente,
de outra forma,
diferentes.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Perenes Somos, de amor perene.
Perenes somos, de amor perene. Água morna que corre sobre nós, sobre nossa história. Uma flora inteira nasce no nosso abraço, os animais sevalgens se amansam na nossa união. Perenes somos, de amor perene, profundo, sincero. Em qualquer direção voamos, com qualquer ambiente podemos, podemos sempre sempre plainar. Somos nuvens emplumadas, sorrisos sonhadores, crianças que brincam de pintar a vida. Um filho querido, tela colorida em tom pastel, que me abraça e me faz feliz. Feliz eu sou, somos perenes, no infinito de nossos anseios, no vislumbre da nossa paixão, paixão de sermos nós, família. Um vento leve me afaga a face, subimos degraus, avante! Sempre perenes cantamos juntos a nossa canção maior e os pássaros se calam para ouvir. Amada minha, campo perfumado dos meus brandos anelos, sede de ternura, somos perenes, de amor perene, na vida que nos leva como fonte nova. Minha vida: você.
Amo você Yuri
Amo você Yuri
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