terça-feira, 24 de maio de 2011

A Pessoa de Dostoiévski

"Noites Brancas" fez-me lembrar de Soares, logo no começo já percebi tal semelhança de desassossego, aquele rapaz solitário, sonhador, tendo da vida apenas o que sua mente fomenta. Fez-me pensar novamente que passamos todos os dias pelas mesmas pessoas que conhecemos com os olhos, mas que teimamos inutilmente, diria até absurdamente, nem saber os nomes.

Podiam dar oportunidades para as pedras serem humanas e nos trocar com elas, talvez elas queiram se conhecer mais do que nós.

5 comentários:

  1. é a pressa que nos apressa , e nos cega...Roubando o tempo que julgamos tão precioso , não paramos nem pra dizer :Olá ,como vão teus filhos a familia??A preciosidade do tempo esta em nos conhecer...é pra isso que ele serve.Bjo chulé.

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  2. É a brevidade da vida... breve... idade... ida...

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  3. Vim te trazer o céu, aquele que ninguém vê porque se escondem.

    Os últimos raios de sol, suspirando no céu, sáo testemunhas do pseudo isolamento dos humanos, entre si, e entre os outros seres da criação.
    Somos todos um, percebo, assim sendo, o isolacionismo é como se cada membro e sentidos de um corpo humano seguisse uma direção e ritmo diferentes, simultaneamente.

    Lá fora gritam as cigarras, em uníssono, os gatos brincam no gramado do quintal, os quero queros fazem razante barulhento por sobre o telhado.

    O sol já se foi pro Japáo.

    Deixo um grande abraço ao poeta e sua familia lindinha!

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  4. Canto uma nova veste.
    Veste d´alma.
    Enquanto sorrio na batida do vento.
    Vento amigo, voador sorrateiro
    Que me cobre e me acalma.

    Canto o fruto encarnado.
    Doçura febril
    Que toca meus órgãos internos
    E aquece os invernos
    Colorindo meu frio.

    Sou bardo nas batalhas das sendas,
    Trovador nato de gentis trejeitos.
    Sou poeta cantador de estrelas e águas
    Com as mãos de tintas pousadas sobre o peito.

    Canto um gesto de carinho à alma.
    Sou da flor que se transforma em primavera.
    Um dia silencioso e calmo para a amar,
    Na estrada da vida
    Uma cantiga ao luar.

    Anja, fada, preciosa aurora.
    Es o imbuzeiro na beira do rio.
    Uma esfera brilhante em meio ao vazio,
    Como uma nuvem sem chuva,
    Um mar sem espumas
    Num verso de amor.

    Anja, fada, preciosa aurora.
    Que amanhece nos meus olhos amantes.
    Umedece, nos meus lábios que pedem
    A tua boca macia,
    Que vem do Sol e anuncia
    A abertura da flor.
    ( do poeta VINI )

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  5. ah, mas que lindo, que cosas mas bellas se estendem pelo caminho, flores sempre vivas, quem sabe?

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