Madrugada, poema, vento que sopra molhado, bate na janela, respinga em meus olhos fechados. Madrugada, poema, leio as margens de um fundamento primário, oriundo da nau da vida, silenciado após o poente, livre, curvo, desorientado. Madrugada, poema, arte que cala o tempo, para a constância, nulo movimento que é sêmen, que é nascimento, que é história. Madrugada, poema, estes versos teus que sustenta a folha de um pensamento de poeta, prelúdio cortez.
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