segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Na ponta da asa de uma gaivota


Na ponta da asa de uma gaivota o céu ziguezagueia a terra colocando os telhados das casas simples, por onde passo, sobre poucas nuvens que o azul toma como se as devorasse. Ela bate as asas. O movimento torna-se o objeto da criação, tudo o mais depende desta dança alada. O branco dia resplandece na ponta de uma pena mundo, onde o mundo vive colorido: é o detalhe que pinta o quadro. No adorno refinado encontra-se toda a obra.

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